(Núcleo de Cidadania Ativa da UNESP em entrevista ao programa "Balanço Geral" da TV Record) |
Em meio a uma agitada sessão ordinária da Câmara de vereadores de Franca, o Núcleo de Cidadania Ativa se manifestou acerca do discurso dos vereadores Della Mota e Correa Neves Jr. sobre o Centro POP. A discurso dos dois lados, com pontos inconciliáveis naturalmente levaria a um embate caloroso, o que não passou desapercebido pela mídia.
(Fonte: William Borges, Portal GCN) |
O Portal GCN, do Grupo Comércio da Franca (um dos maiores comunicadores da cidade, que conta com uma rede de jornal, rádio e website), publicou uma matéria intitulada "Centro Pop provoca discussão entre vereadores e unespiano".
Clique aqui para ler. A matéria ressalta trechos emblemáticos tanto da fala de Adolfo Mariano quanto dos vereadores.
(Reportagem do repórter Rafael Algarte da TV Record, Balaço Geral) |
A TV Record também deu cobertura ao caso, em matéria veiculada no programa "Balanço Geral" na tarde desta terça-feira. Na reportagem, o repórter cita e resume a discussão e entrevista o vereador Della Mota e Adolfo Mariano. A única ressalva que fazemos é o fato de que inúmeras vezes foi citado que Adolfo representava a da Instituição UNESP, o que não se configura.
O extensionista representava de fato o Grupo do qual é integrante e que, apesar de ser totalmente vinculado à UNESP de Franca, com ela não se confunde em totalidade. Clique aqui para assistir na íntegra.
Em linhas gerais, a participação do grupo nesta sessão tinha dois objetivos:
1) Elucidar a citação do Vereador Della Mota na sessão do dia 17 (clique aqui para assistir, aos 32:17 min.) cuja leitura sem pausa misturou convicções do próprio vereador com dados que o NCA apresentou (mas que não são de nossa autoria), dando a impressão que eram nossas as conclusões do sr. vereador.
2) Fazer um contraponto ao que vinha sendo dito pelos vereadores.
(O vereador Correa Neves responde à Adolfo Mariano,. Imagem da TV Câmara) |
O contraponto também foi feito com sucesso. O teor agitado das falas é mais do que natural e gerou uma repercussão incrível que, esperamos, converta-se em mobilização e maior composição da sociedade civil, movimentos sociais e universidades ao redor do tema.
Ressaltamos, uma vez mais, que não há formas seguras de se aduzir tão preliminarmente que o aumento na criminalidade é diretamente relacionado ao Centro POP. Existem inúmeros fatores e, certamente, não são todos usuários do serviço que estão envolvidos com crime. Ademais, a população que frequenta o Centro POP é extremamente volátil e dificilmente se fixa nas instalações. Ora, se não há uma continuidade sequer no próprio POP, como se pode deduzir que o aumento na criminalidade se deve a moradores em situação de rua que nem sequer frequentam com tanta linearidade o serviço?
Nosso clamor é, afinal, para que uma discussão intersetorial ocorra com relação ao serviço, envolvendo e privilegiando principalmente a fala de profissionais da área, dos trabalhadores do local, dos Conselhos Municipais, dos Movimentos Sociais e da Sociedade Civil.
Assim se constrói uma política sustentável e participativa.
É o desejo do Núcleo de Cidadania Ativa.
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